terça-feira, janeiro 20

Perturbador.

A mesma pessoa eram dois.

Dois.

Como se não bastasse um, que me tira do sério e eu amo demais.

Agora tinham dois.

Podia existir uma pílula pra impedir que esse tipo de sonho aconteça. Esse tipo de sonho desconcertante que depois fica teimando em aparecer durante todo o dia.

Era um dividido em dois. E entre eles deveria ser feita uma escolha.

No primeiro, a seriedade, aquilo que ela queria evitar.
No segundo, aquilo que ela queria do primeiro.

Deveria ser feita uma escolha. Mas como?

Eles não podem viver separados. Um sem o outro não é aquele inteiro que faz tudo parecer mais belo.

Um sem o outro não é.


No sonho ela escolheria um. Mas o que ela quer mesmo, é o que existe.