When It Started.

Coisas para se fazer numa sexta:

- vasculhar o WMP em busca de algo interessante pra ouvir.
- continuar tentando vencer o Paciência Spider nível máximo.
- praguejar contra a gripe suína e o atraso na minha vida que ela já está causando. (Não, não estou doente graças a deus.)


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Eu gosto da Clarice Lispector porque a leitura é difícil, porque é realista, porque mostra profundezas da alma das pessoas, porque ela nos confunde com os complexos das personagens.

Porque ela é brilhante.

Não sei se eu já falei aqui, mas minha adoração pela literatura brasileira é quase nula, exceto por alguns poucos nomes que realmente prendem a gente.
Começando pela Clarice.

Pelo que eu me lembre, o primeiro conto que eu li dela foi O Primeiro Beijo.
Era uma aula de literatura e somente uma pessoa da sala conseguiu identificar todo o surrealismo por trás da trama.

Depois, tivemos que fazer uma análise de alguns trechos dela, e logo eu já estava em adoração com aquelas palavras.

E depois eu ganhei um livro. Laços de Família.

Além de um significado especial que a coisa toda me deu, ganhei vários contos perfeitos, que me deixam feliz, triste, ansiosa, nervosa. Ou que eu não entendo o que ela quis dizer com aquilo.

Não me importo de entender.
O que importa é poder participar de um universo como tão poucas pessoas sabem criar.