sábado, agosto 30

Clareou.

Certo. Aquele dia você sabia o que estava fazendo. Sabia que aquela escolha só levaria a apenas um caminho. E ele claramente se mostrou.

Frio, úmido, fraco; a escuridão dos sentidos, a redenção do corpo.

O que viria depois nem você poderia imaginar, apesar de ter previsto tudo.

Certo. Já era a segunda vez.


- Uma vez até que vai, né. Mas duas? Aí é burrice.
- Mas não sei porque aconteceu. E não havia fome.


Engana-se quem pensa na inocência. Você sabia. Você quase queria...


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Porque eu já disse que do meu jeito as coisas funcionam. Agora vai tentar fazer diferente. Vai tentar apressar. Já falei, se apressar não dá rock.

Diálogos entre você e pessoas que não vêem seu ponto de vista como alternativas viáveis não levam a nada. Poupe-se. Mas não apresse.

Não dá rock se apressar.


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- Quero aprender alemão *-*
- Aiai, o que uma banda alemã não faz...
- Mas é que...
- É lindo mesmo.
- ... tem umas palavras que saem com uma sonoridade tão fofa.
- Pois é. Fazem parte das minhas resoluções pra 2009.
- Mine too.


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quarta-feira, agosto 27

Sonho.

Quando você sente sono às 8 da noite, definitivamente você não é normal.

Aí rola aquela dormida básica pra aguentar até mais tarde depois, mas no meio dela você dorme por uma hora e acorda achando que dormiu a noite toda, e ainda por cima acorda muito, muito cansado.

Pior do que isso é descobrir tendência genética a ter depressão. Como se tudo o que acontece do lado de á não levasse a esse quadro.


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Um professor tem eficiência prática/relativa/absoluta em relação a outro quando ele consegue resumir satisfatóriamente o conteúdo normativo até a presente data em apenas 1:30 hora.


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Adoro.

segunda-feira, agosto 25

Front.

- Porque é bom, simplesmente bom quando a gente pode fazer algo em prol da pessoa que ama, buscando as mesmas coisas.
- Sim.
- Espero que você goste do que eu te digo.
- Uai, tem isso?
- Bom, eu falo pra você, então não faz muito sentido se você não gostar.


Não há limites pro que você pode, e é capaz, de fazer pela pessoa que ama.


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A droga mais poderosa que existe é a tristeza.
Ela consome vagarosamente o brilho dos olhos, o sorriso dos lábios, a tranquilidade dos dias.

E não adiantam discussões sobre justiça, ou a falta dela.

O remédio, obviamente, é só um. Às vezes, até muito difícil de conseguir.


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O tempo tá ficando corrido.

Apesar disso, qual o valor de 15 minutos?

sábado, agosto 23

Segunda Semana.

É incrível porque, quando você está fazendo alguma coisa que definitivamente não quer, seu rendimento é mínimo, no máximo suficiente pra não ser horrível.

Daí que quando a coisa muda de figura, nem o tédio, nem a falta de didática alheia, nem nada, nada tira de você aquela vontade de aproveitar.

Às vezes eu me pergunto. Mas essa resposta que eu quero eu ainda não consegui.


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Tava lendo por estes dias Quincas Borba, Machado de Assis... Confesso que não gosto. Clar que foi um marco, uma preciosidade da literatura brasileira e blah blah blah, etc... Mas é questão de gosto, não gosto e pronto.

Mas algo aconteceu que, inacreditavelmente, eu tava gostando desse. Tava até naquele naipe queroterminarlogopraveroqueacontecenofinal. Sério.

Mas aí, tinha que ter alguma coisa, o cara fica doido.

Ferrou meio mundo. Desgraçou o livro.

Pronto. Agora posso falar que não gosto mesmo. Ufa.

domingo, agosto 17

Habilidade.

 

 

Povo tá cada vez mais criativo. =P

sábado, agosto 16

Teorias.

"Criador. Criatura.

Cria a dor. Cria e atura."

 

Em cima do muro na religião. É quando vc crê e não crê em Deus.

Aliás se tem algum leitor crente, fervoroso, das antigas, é bom eu pedir que pare de ler agora mesmo.

Cada dia que passa eu tenho mais certeza que Deus é sádico.

Deve ser uma conseqüência de ser perfeito. Como ele já sabe tudo, já é tudo, já fez tudo, resta-lhe se divertir com o sadismo.

Bom, eu não o culpo. É claro que não.

Bebe 

É que essa hipótese explica muito bem os meus problemas.

quarta-feira, agosto 13

Nulidade.

Dedicação a alguma coisa é algo extremamente intrigante. Quando você deixa de fazer a coisa em questão em troca de algo que seu cérebro considera "de menor importância", você se culpa o tempo inteiro por isso, mesmo que não volte a fazê-la por algum tempo.


Claro que isso não se aplica a pessoas.
Quando você se dedica a alguém e se vê forçado a manter relativa distância, o que invade o seu cérebro é a angústia. Pura angústia por pensar que você poderia estar fazendo isso ou aquilo, mas é incapacitado pel exagerado tamanho do Brasil.

Se o país todo fosse do tamanho do estado de Minas Gerais, todos os seus problemas estariam resolvidos.

domingo, agosto 10

Q.

Incrível a sincronia dos chineses. Mas a apresentação veio e foi e nada de "Oh!".

E eu acho que as pessoas desfilando podiam ser em número menor.

 

Certamente, uma vibe mais "eu me acho" nos atletas brasileiros não seria nada mau.

Brasileiro, não todos, tem a mania de cultivar um velado sentimento de inferioridade.

Eu acho.

 

Beijo.

quarta-feira, agosto 6

Drama.

- Não sei o que está acontecendo.
- ...
- É sério. Não sei mesmo.
- Talvez...
- Um...?
- Talvez a culpa não seja nossa.
- Como ?
- É. Tipo, talvez nós estamos certos, no caminho correto, fazendo as coisas corretamente.
- ...
- ...
- Isso não explica o que está acontecendo.
- Explica. Isso quer dizer que se estamos fazendo tudo certo, a culpa não é nossa. Por exemplo: vai ver é o mundo, ou as pessoas que estão diferentes à nossa volta.
- Tá, mas... Nós não podemos afirmar que estamos fazendo tudo certo. Ninguém sabe o que é correto. Certo e errado são pontos de vista.
- Ok. Só que quando nós paramos pra nos analisar, vamos ver que não há nada de errado interiormente, quero dizer, quando estamos nós e somente nós as coisas ficam bem diferentes.
- Hmm... Mas como explicar essas coisas todas que acontecem?
- Já disse. É o mundo. As pessoas à nossa volta.
- Isso é só porque, em tudo, alguém tem que ser o culpado, não é?
- Pode ser. E se for? Eu nunca te culparia...
- Por que?
- Porque não.
- Porque não, não é resposta.
- Nesse caso, e pra você, sim. Porque não é resposta.



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E você vê, a cada dia, a extrema banalização do amor, dos sentimentos humanos em geral, mas principalmente os bons.

As pessoas atiram pra todos os lados. E erram em todos os tiros.

segunda-feira, agosto 4

Dra. Tears.

Ok. Algumas vezes na vida você desiste de tentar entender as coisas. Isso é: se você é daquele tipo que precisa entender tudo pra se sentir seguro.

Acontece que chega uma hora que é impossível. E você passa a esperar que a resposta caia, literalmente ou não, dos céus.

Exemplo.

Antigamente era assim: por nada nesse mundo você conseguia chorar. Eu digo nada, nada mesmo. Nem filme romântico-água-com-açúcar. Brigas em família, desilusões, tristezas repentinas... tudo era encarado como uma coisa normal e ficava armazenado na mente, mas sem lágrimas.

Então aparentemente sem motivo algum, você começa a chorar. E, pra seu próprio desespero, vai percebendo que, além de não saber porquê, você ainda chora em momentos extremamente públicos e sociais onde o melhor era ficar na sombra e esconder o que está sentindo.

Você simplesmente começa a chorar pra tudo, por tudo.

Até pra filme romântico-água-com-açúcar.


Só não dá pra entender porquê. E você mesmo já desistiu. Mas espera (ansiosamente) que isso pare, ou, que alguém te explique a causa.