sábado, janeiro 31

This..is...our...fate...

- "... porque ela ia ficar enciumada..."

5 segundos depois:

- Ham, pode falar. Quem ia ficar enciumada?
- É porque foi bom a gente ter mudado pra cá. Fizemos bem pra elas porque se estivéssemos lá uma hora dessas elas não iam estar em BH.
- É, foi bom pra todo mundo, só pra gente que não. Mas faz parte a gente fazer o bem pros outros e se fuder de vez em quando.
- Hmmm... É, faz né?
- É. Faz.


Quero dizer: fala sério !
Não teve coisa pior do que "fazer esse bem pros outros". Definitivamente.


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Tenho saudade até de quando você dizia que não queria beijar.


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sexta-feira, janeiro 30

Surpresa !

Hoje foi um dia inesperadamente péssimo depois das 19:30.


Primeiro porque minha preparação psicológica era nula.
Eu só estaria preparada daqui a supostos 3 dias, como podem ver pela contagem do Twitter...


Segundo porque agora é 10³ pior ter que esperar pra ver se ainda será possível apesar de tudo.


Terceiro porque irremediavelmente a vida segue.

MAS QUE TOSCO, não?

Sim, que tosco.

Foi uma semana de imensas turbulências e meu grau de confusão foi do 100 ao 20 e de volta pros 80.




Imaginem que eu ia até colocar ali <<< meu endereço do orkut. Heh.

Mas depois disso tudo eu acho que o anonimato é mais interessante.


Well, vou jogar The Sims 2.
Porque lá eu posso fazer o que quiser da vida dos bichos, já que não posso fazer com a minha.

terça-feira, janeiro 27

War.

E sinceramente não sei o que fazer.


Esses dias tem me batido uma imensa nostalgia. De tempos que eu achava que eram péssimos. Mas que agora acho ótimos. De tempos em que eu não precisa me preocupar com minhas dúvidas. De tempos em que tudo ia se resolvendo. De tempos em que eu lia montes de livros e isso era o topo do mundo.

Será que ainda se resolvem?

Será que ainda são o topo do mundo?

Eram tempos em que a frustração vinha porque certos desejos eu não conseguia realizar.

Mas por outro lado, pessoas que agora eu vejo que são extremamente essenciais pra mim não estão aqui.


Não é quando você perde alguém que você percebe o valor que elas outrora tinham.
É quando elas estão longe.


Eu me orgulho do que eu tenho feito com relação ao futuro próximo.
Mas, ultimamente muitas dúvidas surgem sobre muitos assuntos.

E ser daquele tipo de pessoa que precisa de ter certezas certamente não ajuda.


Cada dia surge uma dúvida diferente. Isso é normal?

Porque acho que to ficando louca.


Bom, pra alguém que nunca nem ninguém considerou 'normal', isso não devia preocupar.

Mas preocupa, por estou saindo da *minha* realidade.


OMG.

sexta-feira, janeiro 23

Pergunta.

É um círculo vicioso e você tem que sair dele antes que seja tarde demais.


É. Você tem que sair.

Mas não consegue porque está... viciado.




E existe melhor sensação que essa?

terça-feira, janeiro 20

Perturbador.

A mesma pessoa eram dois.

Dois.

Como se não bastasse um, que me tira do sério e eu amo demais.

Agora tinham dois.

Podia existir uma pílula pra impedir que esse tipo de sonho aconteça. Esse tipo de sonho desconcertante que depois fica teimando em aparecer durante todo o dia.

Era um dividido em dois. E entre eles deveria ser feita uma escolha.

No primeiro, a seriedade, aquilo que ela queria evitar.
No segundo, aquilo que ela queria do primeiro.

Deveria ser feita uma escolha. Mas como?

Eles não podem viver separados. Um sem o outro não é aquele inteiro que faz tudo parecer mais belo.

Um sem o outro não é.


No sonho ela escolheria um. Mas o que ela quer mesmo, é o que existe.

segunda-feira, janeiro 19

Essência.

- Woody Allen: As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais.


É estranho quando as pessoas estranham que você diga que é uma pessoa má.

Ora, se não temos dentro de nós espécies diferentes de maldade?

Exatamente. Algumas pessoas só se esquecem disso e olham suas próprias ações como algo banal.

Bem. No mundo caótico e desvirtuado (hic) em que vivemos, isso se torna cada vez mais 'normal'.

Mas ela está lá. Ruim se for parecida com outras. Você será taxado de comum.

Ótimo se ela é diferente, pois ninguém te entenderá.

E não ser entendido é a melhor das coisas.





Não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem a você.

(Ou faça, se isso não te importar. (Mas aí já não é comigo.))

Mas faça sua maldade do seu jeito. Maliciosamente.

Creia, o gosto é ótimo.


- Que cólica dos infernos.
- Meus pêsames.
- ...
- ...
- Muahaha.
- Que?
- Vou dizer pra ele que to atrasada.
- Kaka. Que malvada.
- Tsc.

sábado, janeiro 17

Impreciso.

Quando você não sabe se expressar.

Tipo. Não com palavras. Quero dizer, ás vezes até com as palavras você se enrola mas... este não é o ponto aqui.


É quando você olha pras pessoas e se sente, assim meio sem estilo.

Ok. Parece totalmente fútil. Soa totalmente fútil.

Mas é a verdade. E você não sabe o que fazer a respeito.

Quer dizer...

Não. Não sabe mesmo.


Quem sabe assim está bom. Não é verdade?

Mas é difícil se decidir entre mudar assim tão radicalmente.

E será que você está pronto?

quarta-feira, janeiro 14

Sem título.

- É uma mulher que optou por sair da vida difícil que levava por meio do casamento. Bom, daquela vida ela saiu, mas o homem com quem havia se juntado equiparava-se a nada, ou menos do que nada, em se tratando de atenção e carinho. Ou coisas que tradicionalmente se espera de um marido.
Mas enfim, agora sua vida era-lhe um pouco melhor. E suas três maiores alegrias vieram com os três filhos. E a partir da maternidade ela passou a viver por eles, a fazer de tudo por aquelas crianças que eram tratadas como bichos pelo pai.
Ela queria sair dali. Mas como? Havia se casado pra mudar de vida, e fora daquele ambiente ela não teria condições de dar o mínimo para seus filhos. Ali pelo menos eles tinham escola, não passavam fome, viviam e eram felizes como crianças que eram. E com a mãe que tinham.
E mesmo sendo ignorada pelo marido, ela encontrava certo prazer nas coisas pequenas que a vida lhe dava: duas novas amigas, seus cachorros, a alegria dos filhos no Natal.
Ela podia cuidar de tudo. Só não podia cuidar de si.
Tudo continuaria normal se não fosse aquele exame. Leucemia? Uma coisa tão distante em filmes e novelas com finais tristes ou reviravoltas de último minuto.
Contar para suas amigas despertou a compaixão, o medo, a certeza de que o resultado do exame foi um engano.
Contar para o marido foi como falar que o dia havia amanhecido com um lindo e resplandecente sol.
Sobre aquilo ela nada poderia fazer. Simplesmente seguiria como sempre seguiu, porque seu mundo, seus filhos, suas crianças ainda precisavam dela. Ainda precisariam por um bom período de tempo.


Por coisas assim você duvida de Deus.
Por coisas assim você duvida mesmo de Deus.

Tarde.

Então você olha pros seus 300 e poucos livros não lidos.

Olha de novo pra capas e resenhas que já decorou, pra alguns títulos que tem -ou tinha- vontade de ler, olha pra alguns best sellers de nomes duvidosos e, pro seu desespero, nenhum é capaz de provocar mais do que um simples olhar desinteressado.

Mas o que é isso? Você ainda tem que cumprir aquela promessa de ler todos eles antes dos 30.

Sério?

Nem me lembre. Você fez essa promessa simplesmente pra impressionar aquele garoto. E isso já é outro história...


Agora você tem que lidar com a frustração literária. Porque os livros que te interessam custam caro.

Mas só eles podem te trazer o alívio que procura.

segunda-feira, janeiro 12

Soma.

- ... então por isso tenho medo. Mesmo que isso não se aplique a mim.
- O que é verdade.
- Mas já vi acontecer com pessoas muito próximas.
- Não se aplica a você.
- ...
- Você é a minha família.


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Às vezes você escuta o que quer escutar.

E isso é ótimo.


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- Abre aí com a sua unha.
- Unha? Que unha? To comendo todas.
- Todas? Por que?
- Porque sim. Ansiedade.


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Às vezes você não pode controlar nada. Absolutamente nada.

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'I miss the last bus
You take the next train
I try but you see
It's hard to explain'

sábado, janeiro 10

First.

Bem. Voltei. Cheguei.


Obviamente que queria ter voltado pra outro lugar. Mas esperemos pacientemente por esses 20 dias que faltam e saberemos os rumos de 2009.



Fim de ano com muitas viagens.
Viagens extremamente estressantes.

Parece Lei de Murphy.


Acontece a primeira vez que vou na praia passear e é financeiramente impossível comer um peixe, custando absurdos 75,00.
Paciência.

Ou paciencia?
O portuguêes tá ficando uma loucura.



- Acho que nem vou desfazer minhas malas.
- ...
- É, porque vai que daqui 1 mês eu tenha que viajar de novo: não vou precisar desfazê-las.
- ¬¬º



Início de ano é quando a gente resolve fazer coisas que nuca vai fazer. Certo.
Mas, definitivamente, algumas coisas daquele armário precisam ser jogadas fora.


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Agora eu voltei mesmo e prometo: mais postagens e mais das minhas confusões literárias pra vocês.

sexta-feira, janeiro 2

Janeiro.

Reveillon.

Praia.


Beijos.