sábado, junho 27

Sabedoria Popular.

- Mas, já que você tá cortando a couve assim, você vai ter que repicar ela.
- Hmm, por que?
- Diz que não faz bem pra saúde né.
- O que que tem a ver?
- Dizem que grande assim dá nó nas tripas.

sexta-feira, junho 26

RE: Procuro Namorada.

Resposta da Pretendente, publicada dias após, no mesmo periódico Cearense :

[Veja aqui o Anúncio
]

Prezado HOMEM DESCASADO...

Li seu anúncio no jornal e manifesto meu interesse em manter um compromisso duradouro com o senhor, desde que (é claro) o senhor também preencha outros 'certos' requisitos que considero básicos! Vale lembrar que tais exigências se baseiam em conclusões tiradas acerca do comportamento masculino em diversas relações frustradas, que só não deixaram marcas profundas em minha personalidade, porque 'graças a Deus', fiz anos de terapia, o que infelizmente contraria uma de suas exigências!

Quanto à idade convém ressaltar que espero que o senhor tenha a maturidade dos 40 anos e o vigor dos 28, e que seu grau de escolaridade supere a cultura que porventura tenha adquirido assistindo aos programas do 'Show do Milhão'...!

Seus olhos podem ser de qualquer cor desde que vejam algo além de jogos de futebol e revistas de mulher pelada. E seus dentes devem sorrir mesmo quando lhe for solicitado que lave a louça ou arrume a cama. Não é necessário que seus músculos tenham sido esculpidos pelo halterofilismo, mas que seus braços sejam fortes o suficiente para carregar as compras. Quanto à boca, por motivos também óbvios, além de cumprir com eficiência as funções a que se destinam, as bocas no relacionamento de um casal devem servir, inclusive, para pronunciar palavras doces e gentis e não somente: 'PEGA MAIS UMA CERVEJA AÍ, MULHER!'. A barriga, que é quase certo que o senhor a tenha, é tolerável, desde que não atrapalhe para abaixar ao pegar as cuecas e meias que jamais deverão ficar no chão.. Quanto ao desempenho sexual espera-se que corresponda ao menos polidamente à 'performance' daquilo que o senhor 'diz que faz' aos seus amigos! E que durante o ato sexual, não precise levar para a cama livros do tipo: 'Manual do corpo humano' ou 'Mulher, esse ser estranho'!

No que diz respeito ao ítem alimentação, cumpre estar atualizado com a lista dos melhores restaurantes, ser um bom conhecedor de vinhos e toda espécie de iguarias, além de bancar as contas, evidentemente. Em relação ao carro, tornam-se desnecessários os trajetos durante a madrugada, uma vez que, havendo correspondência nas exigências que por ora faço, pretendo mudar-me de mala e cuia para a sua casa ... meu amor!!!

ass: A COBRA

Procuro Namorada.

Fim de Semana!

Eses dias foram estranhos, muitos estranhos... Mas foram bons =]

"I can't stop thinking of you"
=P


Pra terminar essa semana: pérolas jornalescas.

O texto abaixo foi publicado em um jornal de circulação diária no Ceará:


Homem descasado procura...

Homem de 40 anos, que só gosta de mulher, após casamento de sete anos, mal sucedido afetivamente, vem através deste anúncio, procurar mulher que só goste de homem, para compromisso duradouro, desde que esta preencha certos requisitos:
O PRETENDIDO exige que a PRENTENDENTE tenha idade entre 28 e 40 anos, não descartando, evidentemente, aquelas de idade abaixo do limite inferior, descartando as acima do limite superior.
Devem ter um grau razoável de escolaridade, para que não digam, na frente de estranhos: 'menas vezes', 'quando eu si casar', 'pobrema no úter', 'eu já si operei de apênis', 'é de grátis', 'vamo de a pé', 'adoro tar com você' e outras pérolas gramaticais.

Os olhos podem ter qualquer cor, desde que sejam da mesma e olhem para uma só direção.
Os dentes, além de extremamente brancos, todos os 32, devem permanecer na boca ao deitar e nunca dormirem mergulhados num copo d'água.
Os seios devem ser firmes, do tamanho de um mamão papaia, cujos mamilos olhem sempre para o céu, quando muito para o purgatório, nunca para o inferno.
Devem ter consistência tal que não escapem pelos dedos, como massa de pão.

Por motivos óbvios, a boca e os lábios, devem ter consistência macia, não confundir com beiço.
A barriga, se existir, muito pequena e discreta, e não um ponto de referência.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE seja sexualmente normal, isto é, tenha orgasmos, se múltiplos melhor, mas mesmo que eventuais, quando acontecerem, que ela gema um pouco ou pisque os olhos, para que ele sinta-se sexualmente interessante. Independentemente da experiência sexual do PRETENDIDO, este exige que durante o ato sexual a PRETENDENTE não boceje, não ria, não fique vendo as horas no rádio relógio, não durma ou cochile.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE não tenha feito nenhuma sessão de análise, o que poderia camuflar, por algum tempo, uma eventual esquizofrenia.

A PRETENDENTE deverá ter um carro que ande, nem que seja uma Brasília, ou que tenha dinheiro para o táxi, uma vez que pela própria idade do PRETENDIDO, ele não tem mais paciência para levar namorada de madrugada para casa.

Enviar cartas com foto recente, de corpo inteiro, frente e costas, da PRETENDENTE, para a redação deste jornal, para o codinome:

'CACHORRO MORDIDO DE COBRA TEM MEDO ATÉ DE BARBANTE'.

quinta-feira, junho 25

O que eu posso dizer?

Eu sei que é imenso... mas é tão lindo!

T. S. Eliot

Let us go then, you and I,
When the evening is spread out against the sky
Like a patient etherized upon a table;
Let us go, through certain half-deserted streets,
The muttering retreats
Of restless nights in one-night cheap hotels
And sawdust restaurants with oyster-shells:
Streets that follow like a tedious argument
Of insidious intent
To lead you to an overwhelming question. . .
Oh, do not ask, “What is it?”
Let us go and make our visit.

In the room the women come and go
Talking of Michelangelo.

The yellow fog that rubs its back upon the window-panes
The yellow smoke that rubs its muzzle on the window-panes
Licked its tongue into the corners of the evening
Lingered upon the pools that stand in drains,
Let fall upon its back the soot that falls from chimneys,
Slipped by the terrace, made a sudden leap,
And seeing that it was a soft October night
Curled once about the house, and fell asleep.

And indeed there will be time
For the yellow smoke that slides along the street,
Rubbing its back upon the window-panes;
There will be time, there will be time
To prepare a face to meet the faces that you meet;
There will be time to murder and create,
And time for all the works and days of hands
That lift and drop a question on your plate;
Time for you and time for me,
And time yet for a hundred indecisions
And for a hundred visions and revisions
Before the taking of a toast and tea.

In the room the women come and go
Talking of Michelangelo.

And indeed there will be time
To wonder, “Do I dare?” and, “Do I dare?”
Time to turn back and descend the stair,
With a bald spot in the middle of my hair -
[They will say: "How his hair is growing thin!"]
My morning coat, my collar mounting firmly to the chin,
My necktie rich and modest, but asserted by a simple pin -
[They will say: "But how his arms and legs are thin!"]
Do I dare
Disturb the universe?
In a minute there is time
For decisions and revisions which a minute will reverse.

For I have known them all already, known them all;
Have known the evenings, mornings, afternoons,
I have measured out my life with coffee spoons;
I know the voices dying with a dying fall
Beneath the music from a farther room.
So how should I presume?

And I have known the eyes already, known them all -
The eyes that fix you in a formulated phrase,
And when I am formulated, sprawling on a pin,
When I am pinned and wriggling on the wall,
Then how should I begin
To spit out all the butt-ends of my days and ways?
And how should I presume?

And I have known the arms already, known them all -
Arms that are braceleted and white and bare
[But in the lamplight, downed with light brown hair!]
Is it perfume from a dress
That makes me so digress?
Arms that lie along a table, or wrap about a shawl.
And should I then presume?
And how should I begin?

Shall I say, I have gone at dusk through narrow streets
And watched the smoke that rises from the pipes
Of lonely men in shirt-sleeves, leaning out of windows? . . .

I should have been a pair of ragged claws
Scuttling across the floors of silent seas.

And the afternoon, the evening, sleeps so peacefully!
Smoothed by long fingers,
Asleep . . . tired . . . or it malingers,
Stretched on the floor, here beside you and me.
Should I, after tea and cakes and ices,
Have the strength to force the moment to its crisis?
But though I have wept and fasted, wept and prayed,
Though I have seen my head (grown slightly bald) brought in upon a platter,
I am no prophet–and here’s no great matter;
I have seen the moment of my greatness flicker,
And I have seen the eternal Footman hold my coat, and snicker,
And in short, I was afraid.

And would it have been worth it, after all,
After the cups, the marmalade, the tea,
Among the porcelain, among some talk of you and me,
Would it have been worth while,
To have bitten off the matter with a smile,
To have squeezed the universe into a ball
To roll it toward some overwhelming question,
To say: “I am Lazarus, come from the dead,
Come back to tell you all, I shall tell you all”
If one, settling a pillow by her head,
Should say, “That is not what I meant at all.
That is not it, at all.”

And would it have been worth it, after all,
Would it have been worth while,
After the sunsets and the dooryards and the sprinkled streets,
After the novels, after the teacups, after the skirts that trail along the floor -
And this, and so much more? -
It is impossible to say just what I mean!
But as if a magic lantern threw the nerves in patterns on a screen:
Would it have been worth while
If one, settling a pillow or throwing off a shawl,
And turning toward the window, should say:
“That is not it at all,
That is not what I meant, at all.”

No! I am not Prince Hamlet, nor was meant to be;
Am an attendant lord, one that will do
To swell a progress, start a scene or two
Advise the prince; no doubt, an easy tool,
Deferential, glad to be of use,
Politic, cautious, and meticulous;
Full of high sentence, but a bit obtuse;
At times, indeed, almost ridiculous -
Almost, at times, the Fool.

I grow old . . . I grow old . . .
I shall wear the bottoms of my trousers rolled.

Shall I part my hair behind? Do I dare to eat a peach?
I shall wear white flannel trousers, and walk upon the beach.
I have heard the mermaids singing, each to each.

I do not think they will sing to me.

I have seen them riding seaward on the waves
Combing the white hair of the waves blown back
When the wind blows the water white and black.

We have lingered in the chambers of the sea
By sea-girls wreathed with seaweed red and brown
Till human voices wake us, and we drown.

quarta-feira, junho 24

M desu.

Ashita watashi wa nihongo no shiken desu.


Há 10 semanas atrás eu pensei: nossa, mas ainda falta muito tempo pra julho.

Pois não faltava era nada. O tempo passou a galope (sic).


Mas agora pro fim do mês, tudo tá dando certo. Ou quase tudo. Mas o desespero inicial e a luta, esses valeram a pena.

Sim, o desespero também vale a pena. Porque é ele que move forças, é ele que nos levanta pra irmos ao contrário daquele caminho que nos atormenta.


Faltam duas semanas, que passarão rapidamente.

=]

----


"Ou é muito egocentrismo ou é auto-estima à zero."

Sim, conheço pessoas que parecem ver inimigos em todos os lugares.
Ah, por favor... Pare de olhar pro lado, pare de achar que todo mundo te persegue.
Porque, afinal de contas, as pessoas também têm vida própria, também têm fracassos e sucessos e não podem viver querendo que você se dê mal.

./Desabafo mode off.


----


segunda-feira, junho 22

Segundos Eternos - Parte 8

- Isso já faz tanto tempo, querida.
- Mas conta, quero ouvir de novo.
- Está bem. E então, depois de todo aquele tempo...
- Não, não... Você já pulou a melhor parte!
- Ah... Você quer do início?
- Sim. Do início.



Fazia frio no hospital.
Havia horas, nenhum médico dava informações e a cirurgia já contava 10 horas.
Ele estava lá, sozinho, na sala de espera. Estava lá, porque ela ainda estava ali, presa, e daquela vez ele não iria abandoná-la.
Ele dormiu, e seus sonhos eram confusos e tristes e sombrios.

Um dos médicos apareceu logo pela manhã e disse que ela havia sobrevivido à cirurgia. Ele podia vê-la? Sim, mas apenas dali a algumas horas. Era insuportável a espera, ele queria naquele minuto, naquele segundo. Mas o médico continuou falando que o estado dela era grave, que eles devia esperar e ver se ela iria acordar.

Mas ele sabia que ela iria acordar. Agora, não agora, ela não iria morrer porque ele não deixaria.

As enfermeiras fizeram com que ele se acalmasse e o levaram ao quarto.

Ela estava lá, ligada a centenas de aparelhos. E não respirava sozinha.

E então, durante dias, ele ficou sentado ao lado dela e por mais que tentassem tirá-lo dali, ele não se afastava.

Era o momento que ela mais precisava dele. E ele falava, e contava coisas que eles fizeram juntos, e à noite, sussurrava para que ela sonhasse, dizia as coisas que não havia dito naquele domingo, as coisas que o mantinham ali contra todas as esperanças dos médicos.

Era uma terça-feira e faziam já vinte dias que ela não apresentava nenhuma mudança. Ele estava segurando sua mão, pedindo que ela acordasse porque ele precisava ouvir sua voz novamente.

E ele segurava tão forte e pedia com tanta intensidade em meio às lágrimas que a enfermeira de plantão, olhando aquilo, não achava que poderia aguentar ver o sofrimento dele. E quando ela virava as costas pra deixar o quarto, um dos aparelhos emitiu um som diferente, e depois outro, e outro.
A enfermeira se virou e apertou o botão de emergência, indo para o lado da cama onde ele estava e pedindo que ele se afastasse.

Dessa vez vieram várias enfermeiras e médicos novamente, mas ele ficou no quarto. Deixaram que ele ficasse porque daquela vez não era um ataque cardíaco.
Rapidamente, o quarto ficou vazio novamente, restando somente o médico e a enfermeira.

- Ela está respirando sozinha, mas isso pode não ser estável. Ela não saiu do coma, você entende? Ela pode nunca sair, e ficar assim o resto da vida ou então você pode autorizar...

Mas ele não estava ouvindo mais. Ela estava respirando. Ela iria acordar. E ele a manteria viva até que isso acontecesse.



- E depois?
- Já está tarde e você precisa descansar. Amanhã eu conto o final.
- Mas...
- Mas nada. Amanhã eu conto. Vou buscar o seu remédio.

Ele saiu do quarto. Já fazia tanto tempo, e ela continuava a mesma. Só que agora ela realmente estava morrendo.

Mas dessa vez ele não tinha medo. A vida, afinal, fora justa. E logo eles estariam juntos novamente.

Ele pegou o remédio que mantinha as dores afastadas. Naqueles dias, a dor dela era insuportável e a única coisa a se fazer era esperar pelo fim.

- Aqui, querida. As dores já vão passar.
- Não dói mais, meu bem. Você vai me contar o final agora?
- Precisa ser agora?

Ela pegou o rosto dele entre as mãos enrugadas. E ao olhar nos olhos dela ele soube.

Ela estava morrendo.

- Eu não quero que você vá.
- Me conta o final, eu não me lembro mais.
- Os médicos queriam desligar seus aparelhos, mas eu não deixei. Depois que você voltou a respirar eu sabia que acordaria também. Eu saí do hospital, naquele dia, e fiz tudo o que você estava fazendo por nós enquanto eu estava na clínica. E todos os dias depois do trabalho eu ia te visitar no hospital. As enfermeiras já estavam acostumadas comigo e me deixavam dormir no seu quarto sem que ninguém soubesse. Mas passaram-se quatro meses e você não acordava. O diretor do hospital veio falar comigo. Ele disse que era muito caro manter você viva sem nenhuma perspectiva de melhora. Então eu disse pra ele se manter afastado de você e saí do hospital porque eu precisava manter seus aparelhos ligados de qualquer modo. Eu sabia que você iria acordar. E eu consegui. A diretora da clínica me ajudou a entrar com uma ação judicial que obrigou o hospital a manter você viva.
- Eu gosto dessa parte. - A voz dela estava tão distante. - Continua.
- Depois daquilo, então, eu passava mais tempo com você. E então, num domingo à tarde, sem nenhum aviso, você abriu os olhos e eu achei que era algum reflexo, mas você continuou com os olhos abertos, e disse meu nome.
- Eu me lembro agora, e logo o quarto estava cheio de médicos e enfermeiras.
- Sim, parecia que todo o hospital estava lá. E depois daquilo, nada mais importava pra mim além de você e toda a nossa vida que começava.

A respiração dela estava mais lenta e sem perceber, ele segurava sua mão com força.
Ela olhou pra ele novamente.
- Que bom que você não desligou os aparelhos.
- Eu nunca te abandonaria de novo.

- Eu te amo, meu bem. - Ela já não estava mais ali.

- Eu também te amo, minha querida. Nos encontraremos logo, logo.


Fim.

quinta-feira, junho 18

O Início do Fim.

Faltam 3 semanas.

Sim. Acho que vou conseguir.

A despeito de toda a sabotagem, de toda a enrolação, das horas de trabalho pesado e solitário.

Sim. Vou conseguir. Por eu mesma e com a ajuda daqueles que realmente se importam comigo.


O cansaço dá o ar de sua graça, mas dá pra aguentar mais uns dias.



P.s.: Não há coisa mais fim de carreira do que trabalho acadêmico em grupo.

Tenho dito.

quarta-feira, junho 17

All of Mine.

E quando eu fico cansada, quando minhas forças estão pra acabar, aí então eu te vejo e não preciso dizer mais nada.

Você preenche o vazio.

Você me mostra o caminho.




"Yours is the cloth, mine is the hand that sews time
his is the force that lies within
Ours is the fire, all the warmth we can find
He is a feather in the wind"

segunda-feira, junho 15

Tanto mais dramático, melhor.

I'm not bright and shining.

Claro que tudo conspira pra fadiga mental e física do ser humano.


Os finais das minhas séries estão absolutamente... totalmente...
Não tenho palavra pra descrever.

Incríveis, talvez?

Por que que a Globo insiste em passar novelas-clichês-porcarias?


Agora que a 5ª temporada de House acabou, semana passada, no Universal Chanel, eu posso deixar escrito aqui uma coisa:

Meu queixo caiu. Prontofalei/

O que foi aquilo, meldels?

Simplesmente perfeito.




"I dazzle people too, baby."

domingo, junho 14

Teorema.

- Ah, ela tá aqui, não quer fazer nada, nem saber de vestibular, nem de estudar, nem de nada.
- AH, é? Diz pra ela então que depois desse ano o vestibular vai ficar mais difícil.
- É né, vou falar. Ela tá doida é pra fazer 18 anos.
- Hahaha. É, todos temos essa ilusão. Mas não muda nada. A única coisa que muda é que depois disso ficam te perguntando o que você vai fazer no vestibular.


É incrível que certas coisas são iguais em todas as gerações.

Todo mundo tem aquele sonho de que depois dos 18 a vida vai mudar milagrosamente, o mundo não será mais o mesmo e pare tudo que agora eu tô passando.

Mas, é claro, que eu não gosto de estragar o prazer de ninguém. Heh.


sábado, junho 13

Passe. Não passe.

Fazer nada nunca foi tão cansativo.

É incrível. Meus joelhos doem como se eu tivesse corrido trezentos quilômetros.

Bom, mas isso não tem nada a ver...

O negócio é que eu cheguei a um impasse, e não posso prometer a Parte 8 de Segundos Eternos nem hoje, e nem amanhã.

É claro que eu já sei qual é o final, o que pega é que ainda falta alguma coisa a ser dita e somente quando eu descobrir o que é, é que o conto pode chegar ao fim.

Se você ainda não leu, clique ali no marcador *contos* e veja se gosta.

Tentarei fazer de tudo pra me achar até amanhã. Heh.




Desobri uma receita que leva 50 ovos. Alguém encara?

O.o


sexta-feira, junho 12

Hoje é Dia dos Namorados, Toda Terra Está em Flor.

"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar."

Hoje todos os meus pensamentos, gestos, palavras, são para o meu namorado.

Não, não falarei nada aqui: se você tem alguém pra amar, não perca seu tempo aqui, volte depois.
Se você não tem alguém pra amar, não amaldiçoe esse dia. Faça algo que lhe dê prazer.


Meu dia dos namorados não será como nós merecemos. As circunstâncias também podem ser injustas com quem ama. O importante é saber que, não importa onde, não importa o dia, nós temos um ao outro e isso vale mais do que mil palavras.


---

No início da semana eu planejei terminar os posts dessa semana com esse videozinho, então lá vai:

quinta-feira, junho 11

Matemática Também Explica.

Tu és o grande amor
Da minha vida
Pois você é minha querida
E por você eu sinto calor
Aquele seu chaveiro
Escrito "love"
Ainda hoje me comove
Me causando imensa dor
Dor!...

Eu me lembro
Do dia em que você
Entrou num bode
Quebrou minha vitrola
E minha coleção
De Pink Floyd...

Eu sei!
Que eu não vou ficar
Aqui sozinho
Pois eu sei
Que existe um careta
Um careta em meu caminho...

Ah!
Nada me interessa
Nesse instante
Nem o Flávio Cavalcanti
Que ao teu lado
Eu curtia na TV, na TV...

Nessa sala hoje
Eu peço arrêgo
Não tenho paz
Nem tenho sossego
Hoje eu vivo somente
A sofrer! A sofrer!...

E até!
Até o filme
Que eu vejo em cartaz
Conta nossa história
E por isso, e por isso
Eu sofro muito mais...

Eu sei!
Que dia a dia
Aumenta o meu desejo
E não tem Pepsi-cola que sacie
A delícia dos teus beijos...

Ah!
Quando eu me declarava
Você ria
E no auge da minha agonia
Eu citava Shakespeare...

Não posso sentir
Cheiro de lasanha
Me lembro logo
Das casas da banha
Onde íamos nos divertir
Divertir!...

Mas hoje o meu
Sansui-Garrat e Gradiente
Só toca mesmo embalo quente
Prá lembrar do teu calor
Então eu vou ter
Com a moçada lá do Pier
Mas prá eles é careta
Se alguém
Se alguém fala de amor
Ah!...

Na Faculdade de Agronomia
Numa aula de energia
Bem em frente ao professor
Eu tive um chilique desgraçado
Eu vi você surgindo ao meu lado
No caderno do colega Nestor
Nestor!...

É por isso, é por isso
Que de agora em diante
Pelos 5 mil auto-falantes
Eu vou mandar berrar
O dia inteiro
Que você é: O Meu
Máximo Denominador Comum!...




P.s.: Pena que não deu tempo dele fazer um clipe legal =P

quarta-feira, junho 10

Bunjee Jump Love Letter.

There was a time
When I was so brokenhearted
Love wasn't much, of a friend of mine
The tables have turned, yeah
'Cause me and them ways have parted
That kind of love, was the killin' kind
All I want, is someone I can't resist
I know all right I need to know by the way that I got kissed

I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
your Love is sweet, misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do-down on me

Now there's not even breathin' room
Between pleasure and pain
Yeah you cry when we're makin love
Must be one and the same

It's down on me
Yeah, I got to tell you one thing
It's been on my mind
Girl I gotta say
We're partners in crime
You got that certain something
What you give to me
Takes my breath away
Now the word out on the street
Is the devil's in your kiss
If our love goes up in flames
It's a fire I can't resist

I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down on me

'Cause what you got inside
Ain't where your love should stay
Yeah, our love, sweet love, ain't love
'Till you give your heart away

I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' just to let you
Do what you do what you do down to me, baby, baby, baby, baby

I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet misery
I was cryin' when I met you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down to, down to, down to, down to, down to

I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet...
I was cryin' when I met you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down to, down to, down to, down to, down to

terça-feira, junho 9

Verdades Cantadas.

Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nem um olhar
Nunca falou tudo bem
Tem, mas não dá
Sorrir jamais lhe convém
Você é má
Mas há de ter um bem

Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, não perde o trem
Sabe nadar
Mas nada sabe de alguém que sabe amar
Eu quero ser seu bem
Você é má

Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
E você mata!

Vá se danar!
Você dá nada a ninguém
Nunca dará
Nem mesmo um simples amém
A deus dirá
Diz que não vai à belém
Você é má
Mas pode ter um bem

Você dá nada a ninguém
Vá se danar!
Danada, finge tão bem
Sabe negar
Jamais dá a quem tem demais pra dar
Mas eu serei seu bem
Você é má

Você é maluca
Você é malina
Você é malandra
Só não é massa...
E você magoa
E você massacra
E você machuca
Você mata!





P.s.: Meu ídolo absoluto *-*

segunda-feira, junho 8

Kinda Nasty?

"Shot through the heart and you're to blame
Darling, you give love a bad name!"

An angel's smile is what you sell
You promise me heaven, then put me through hell
Chains of love got a hold on me
When passion's a prison, you can't break free

Whoa! You're a loaded gun, yeah!
Whoa! There's nowhere to run
No one can save me
The damage is done

Shot through the heart and you're to blame
You give love a bad name
I play my part and you play your game
You give love a bad name
You give love ... a bad name!

Paint your smile on your lips
Blood red nails on your fingertips
A school boy's dream, you act so shy
You very first kiss was your first kiss goodbye

Whoa! You're a loaded gun, yeah!
Whoa! There's nowhere to run
No one can save me
The damage is done

Semana do Dia dos Namorados.

Hoje cedo eu ouvi uma pesquisa no rádio falando que esse ano as vendas pela internet vão aumentar em 20%. Tudo bem. Previsível.
Pior foi o dado depois, média nas compras, R$300,00.

Hein? O.o


Bom, é claro que aqui ninguém vai encontrar as mesmas coisas que todo o Universo bloguístico, orkutístico, blablabla, vai publicar essa semana.

* A não ser no dia 12, é claro =]

Por enquanto, de hoje até quinta, posts especiais pras minhas amigas (e amigos) solteiras(os).

domingo, junho 7

Segundos Eternos - Parte 7

Era uma manhã de domingo e fazia sol.

Ela se levantou. Feliz.
Era como quando eles se encontravam no parque, mas agora ela que ia vê-lo.

Desde que ele foi transferido, ela levava o café da manhã nos fins de semana e eles ficavam sentados no jardim, conversando.
Naquele dia ela notou algo diferente, ele estava ansioso. Ela sabia porque suas mãos estavam inquietas ao lado do corpo. Era assim que ele sempre ficava.

Então ele finalmente falou, queria que ela soubesse de algo.
Mas ela não queria falar sobre aquelas coisas, ela queria esquecer.
Ele insistiu e revelou aquilo que ela já sabia.

O sol passava por entre os galhos das árvores e formava desenhos estranhos no chão. Ela se perdeu em pensamentos, lembrando do acidente, do diagnóstico, dos médicos e de todas as salas de exames e de toda a força que foi necessária para que ela o perdoasse.

E ela o perdoou.
E quando ela se virou, sorrindo pra ele, e pediu que ele esquecesse do passado, seus olhos estavam tão brilhantes, tão claros, que ela pensou que se lembraria deles pra sempre.


Quando acabou o horário de visitas, eles se despediram e ela foi embora.

Dias assim, ela pensava enquanto dirigia de volta pra casa, eram como pequenos pontos na existência. Eram dias únicos, dias que as pessoas acham que nunca vão acontecer. E contra todas as coisas, eles acontecem.

A estrada estava calma e em cinco minutos ela estaria entrando na cidade. Seus olhos se fecharam por um segundo e ela se sentiu tão cansada, seus braços estavam tão pesados.

De repente, ao começar a fazer a última curva, ela sabia. Ela tinha que parar o carro, tinha que encostar e parar e esperar que passasse.

Mas ela estava tão cansada. Tão cansada que seria bom dormir por alguns instantes e esperar que aquela tonteira passasse.

Ela não sabia mais onde estava, seu corpo ficou pesado e então tudo era escuridão.



Ele acordou e imediatamente se lembrou. Ela estava no hospital, em coma.
Ele quis se levantar quando uma enfermeira colou uma mão em seu braço e disse que ele se acalmasse.

A diretora da clínica entrou no quarto e falou que o acompanharia ao hospital, porque ele ainda não podia ficar sozinho.

Ele agradeceu e elas o ajudaram a se arrumar.

Chegaram ao hospital à noite, e um médico veio recebê-los.

- O estado dela é muito, muito delicado. Pelo que sabemos ela estava fazendo uma curva, quando desmaiou. O carro rodou na pista e foi de encontro a um caminhão que vinha no sentido oposto. Ela foi retirada das ferragens ainda com sinais vitais e já passou por uma cirurgia. Estamos esperando que ela acorde ou que os aparelhos indiquem alguma alteração, mas até agora não temos melhoras.

O médico ainda respondeu a algumas perguntas da diretora, mas ele não quis escutar.

Aquilo não estava acontecendo. Ele tinha falado com ela, estado com ela a menos de um dia e ela estava bem. Aquelas crises não apareciam mais. Não deviam aparecer nunca mais. O que era aquilo agora?

Ele queria vê-la. Tinha que vê-la. Ela estava viva, estava bem.

Ele começou a andar pelo corredor na direção do quarto dela. Ia vê-la de qualquer maneira. Os médicos não o impediram, foram com ele até o quarto.

Ela estava lá, frágil, machucada, respirava com a ajuda de máquinas.
Ele segurou sua mão devagar. Queria dizer algumas coisas mas percebeu que todas as coisas já haviam sido ditas. A única coisa que ele dizia agora era que ela ficasse bem, que ela acordasse.

Ficaram assim um longo tempo. Os médicos saíram do quarto, restando somente a diretora da clínica. De repente um bipe estranho das máquinas fez com que ele se levantasse de um salto. Algo estava errado. O bipe estava cada vez mais rápido e então parou, tão de repente quanto tinha começado. O coração dela não estava batendo.

O quarto foi logo inundado de enfermeiras. Ele queria ficar, queria ver o que fariam com ela, mas alguém gritou para que o levassem dali, e ele foi arrastado até a porta. A mulher o segurava com força quando fecharam a porta, e então ele não ouvia mais nada.

sexta-feira, junho 5

E a Floresta?



Hoje é só mais uma sexta-feira comum. Eu saí de casa no horário normal, você saiu de casa no horário normal.

O que me torna diferente é que hoje eu plantei uma árvore.

Ok. Daí você me diz: UMA árvore???

Bom, juntando todo mundo que tava lá, foram umas 50.

Ok[2]. Mas aí você me diz de novo: UMAS 50, enquanto o desmatamento da Amazônia assume proporções astronômicas???


Bom, eu digo, você conta o pouco que eu faço, se descabela com os números da vergonha brasileira, e não faz nada.

Porque aqui, no nosso País, é assim, todo mundo acha medíocre o pouco que alguns tentam fazer. Quero dizer, 50 árvores não salvam o mundo, certo?

Certo. Mas se aqui nós plantamos 50, se em cada capital do Brasil se plantar 50, se cada pessoa plantar 1 árvore, eu acho sim, que nós podemos retribuir pra Natureza o que ela nos dá de boa vontade.




Aproveite que amanhã é sábado, PLANTE UMA ÁRVORE.

Mas não a esqueça lá, ela não vai crescer sozinha. Assim como nós, as plantas precisam de água, de cuidados, de atenção.

Adote uma árvore e incentive as pessoas a fazerem o mesmo.

Pensando localmente, nós podemos fazer a diferença ser global.

quarta-feira, junho 3

Uma Semana de Atraso.

Sim!

O blog fez um ano, UM ANO, no dia 28 de maio.

E eu nem lembrei.

Mas é a vida.

1 Aninho gente !!!

*-*

Parabéns!

terça-feira, junho 2

A melhor banda dos últimos tempos da última semana.

Então eu acho que não sou mesmo do tipo que vira fan incondicional das coisas.

Gosto mais de rir comigo mesma, de me abismar solitariamente com o que eu acho interessante.

Acho que essa conclusão me tira um pouco a frustração de não me intusiasmar por demais com algumas das coisas que viram modinha.


Ah, também não gosto de modinhas.



---

O que vai ser do Dia dos Namorados?

Acho que vou evitar qualquer relato de casais juntinhos que têm a possibilidade de se encontrar.

Acho não. Tenho certeza.


Beijos. Inté sexta o/