sábado, fevereiro 28

Agora.

Vamos correr. Vamos fugir.

Vamos pra um lugar que seja perfeito. Que seja maravilhoso. Um lugar em que nós passamos ficar e ficar e ficar sem se cansar, sem se desesperar.

E nesse lugar nao haverá nada disso que há agora. Ficaremos lá somente. Viveremos os dias somente. Vamos ser só eu e você apenas.

Nos amaremos, apenas.

Haverá dias de sol em que caminharemos pela praia ao entardecer. Sim, iremos fugir pra praia.

E dias de chuva em que olharemos o mar e o mundo da nossa janela, em frente à lareira. Só eu e você e os sons que nos rodeiam.

Porque agora... olha pra mim. Agora nem tudo funciona. Agora estamos perdidos. Agora os planos não saem como queremos...

(E será que algum dia sai?)

... mas apesar de tudo temos o que construimos. É algo imenso não é?


Mas deixe o mundo pra lá. Deixe tudo de lado.

Porque agora, pelo menos agora, nós podemos fugir e podemos estar longe daqui e fazer as coisas do nosso jeito.

Agora.

Sobre Ontem.

Depois do meu pequeno grande triunfo sobre o css desse trem, o dia só descambou.


Primeiro, uma espera interminável até quase 6 da tarde.
E pra quê?
Só pra ter a péssima notícia.
Pra ter as mãos tremendo rodando essa bolinha do mouse e não ver nada.

Nada.


Dia péssimo.



---


- Tá esperando dar a hora pra ligar?
- Não, não quero mesmo.
- ...
- Liga lá.
- Eu? Por que eu?
- Uai. Porque sim, você é a mãe. Tem que fazer essas coisas.


---


Ah !

Mais um semestre...

sexta-feira, fevereiro 27

Sexta-feira.

Conseguiiiii!

Gente, isso é muito emocionante.

Tá. Não ficou 100% o que eu queria, né. Mas quando tiver mais paciência eu faço =P


---


Dia decisivo 2.

Vamos esperar.

quarta-feira, fevereiro 25

...

Alguém sabe por que que o wordpress não tá querendo importar todas as 96 postagens do meu blog?


o.O

Migração 1

To tentando ir pro Wordpress.


=]

segunda-feira, fevereiro 23

Segunda-feira.

Uma série de coisas faz com que seu dia seja péssimo:

você acorda já com aquele humor pra baixo de zero,

alguém te sacode na mesa do café da manhã,

o tempo muda bruscamente no fim da tarde e uma chuva começa cair justamente

na hora em que você está assistindo a um filme daqueles que te fazem, por motivos pessois, pensar em coisas aleatórias.


Fale mais da chuva.

Ah.. é linda. Daquelas que caem junto ao pôr-do-sol. Ao fundo você vê um céu totalmente cinza e em pimeiro plano as últimas luzes do dia. Douradas.

Os pingos que escorrem do telhado brilham, não sendo só pingos de nuvens cinzentas, mas pingos de um céu de duas metades: uma cinza, outra dourada.

E aquele som, por vezes completado com um estrondo.


Você queria ser aquela menina do filme.

Com seu cabelo despenteado e suas roupas cheias de estilo, que você mesma faria.


Mas você não vai ser aquela menina.

Não vai ser aquela menina porque é impossível trocar o estilo das roupas pelo que você acredita.


E é verdade. No fundo, você tem suas próprias certezas, seus pensamento que você acha estarem confusos mas que são apenas fruto da originalidade de cada um.

Mas em sua totalidade, esses pensamento e essas certezas são tão diferentes dos outros, da sociedade desses tempos, que é por isso que você não os conta a ninguém.

É por isso que você dialoga sozinha com seus pensamentos.

Pode-se dizer até que eles são, de um certo modo, arraigados.

É. Arraigados.


Mas são eles que dão sentido e impedem que esses dias sejam completamente frustrantes.


A frustração é imaginária e, se você quer acreditar que ela impera sobre os últimos acontecimentos, isso é pura bobagem.

sábado, fevereiro 21

Palavras.

Porque o que importa não é o estilo literário e sim, a criatividade do enredo:

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."

---

Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

quinta-feira, fevereiro 19

Noites de Verão.

Meu caso de amor com os livros.

Bem, já que agora tem gente me copiando ¬¬ resta guardar aquele orgulho bibliógrafo:

Eu, grazadeus e petulantemente, prezo por ter os exemplares dos melhores.


/momento egocêntrico mode on/
Tsc.

Sou foda.
/momento egocêntrico mode off/

Manãoabromãodissomessssm.



---

Então chegou o dia que o tédio tá levando a maior sobre mim.

E nem os livros mais legais do ano até agora estão dando conta.

Recordes e mais recordes de pensamentos inúteis, de idéias, de planos A's e B's...

Pra quê?
Tudo que resta no final é aquela morbidez. Enlouquecedora.


O pior de tudo são os sonhos.
Tive um essa noite que me traumatizou seriamente.
O que que era aquilo afinal?
Lembranças toscas de um passado não muito distante?

Haha. Teve graça.

Teve graça. Mas acordei meio perturbada e achando que aquilo foi de verdade.

Credo.


Depois, o que há pra se fazer?
Ah meu deus...!

Certamente que sinto falta. As noites não combinam. O tempo parece que passa mais devagar na sua presença.

Se a minha fé não for suficiente, que seja o que ela representa. Amém.



terça-feira, fevereiro 17

Do que eu digo.

Psicólogos não funcionam comigo.

Isso porque eu já fui em 2.
Uma vez era uma dor psicológica, provavelmente por causa de uma das mudanças.
Da outra, eu nem sei. Só sei que logo depois da primeira sessão eu queria me atirar na frente dos carros que passavam na avenida da frente.

Bom, então eles não funcionam comigo. E eu invejo as pessoas que têm psicólogos legais.

O que resta então é fazer psicóloga de mim mesma.
Na maioria das vezes funciona. Isso é, nas vezes em que consigo processar um pensamento lógico.

Ah! Mas era tão bom ser criança e não entender nada. Não se dar por conta de problemas de família. Não se apaixonar por ninguém e achar que amor era coisa de filme.
Achar que câncer e outras coisas eram palavras difíceis e que só aconteciam com gente ruim.


Essa nostalgia do passado certamente é uma das coisas que eu falaria se tivesse um psicólogo legal.

O passado realmente me assombra e eu não sei fazer nada sem pensar no que aconteceu.

Daí porque é difícil esquecer. Perdoar.


Bom, da única vez que fiz isso, posso dizer que realmente consegui, e aquelas coisas só voltam à mniha mente em épocas de muita raiva ou melancolia. Desconsidero.


De repente muitas coisas começam a fazer falta.
Ok. Você já sabia que isso ia acontecer.
Mas quando a gente começa algo tão empolgante, não pensa nas pedras.

E o problema no fim de tudo é o famoso Se...
É ficar remoendo todo dia muitos Se's.
Conjecturar possibilidades freneticamente.

Compulsivamente.



É.
Preciso de 40 horas por dia.

24 horas não dão mais pra mim.

domingo, fevereiro 15

Poesia.

Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo

Sei lá,
Se o que me deu foi dado
Sei lá,
Se o que me deu já é meu
Sei lá,
Se o que me deu foi dado ou se é seu

Sei lá... sei lá... sei lá....
Se o que deu é meu...

Vai saber,
Se o que me deu , quem sabe?
Vai saber,
Quem souber me salve
Vai saber,
O que me deu, quem sabe?

Vai saber,
Quem souber me salve...

-O Teatro Mágico "Sobra Tanta Falta"


Eu que antes acreditava em tudo, agora já não sei mais de nada...
Eu que antes acreditava, agora tudo que sei é que tá desmoronando.
Tudo tá desmoronando.
Percebi que preciso disso pra desabafar. Meditar. Sei lá.
Mas acabei de perceber agora, razão dessas palavras, que o que for desabar, que desabe.
É que nem final de semestre na faculdade, quando você simplesmente se deixa levar, até que acabam os últimos dias e você pode respirar.
Agora é assim.

Vou prender o fôlego e deixar passar.


Porque já disse Aniteli, meu poeta preferido:
"...todo sopro que apaga uma chama,

reacende o que for pra ficar."


sábado, fevereiro 14

Sextas e Sábados.

- vc le minhas loucuras de vez em quando?
- ques loucuras?
- no meu blog...
- ahm..
só quando você me manda o link.
; )
- =P
me fala uma musica pra eu colocar lá
-
ahm..
agora exatamente eu não sei pensar em nada..
mas eu tenho a música que me descreve...
já te mostrei?

"Olha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
no corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
não mede a força que já tem
exibe à frente o coração
que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos
mas leva a cruz um pouco além
talhando feito um artesão
a imagem de um rapaz de bem

Olha ali quem está pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
se alguém não aponta a direção
Periga nunca se encontrar
Será que ele vai perceber
que foge sempre do lugar
deixando o ódio se esconder
Talvez se nunca mais tentar
viver o cara da TV
que vence a briga sem suar
e ganha aplausos sem querer

Faz parte desse jogo
dizer ao mundo todo
que só conhece o seu quinhão ruim

É simples desse jeito
quando se encolhe o peito
e finge não haver competição

É a solução de quem não quer
perder aquilo que já tem
e fecha a mão pro que há de vir"

Los Hermanos - Cara Estranho


----

É aquilo. Aquilo que você acha que só acontece com os outros, com o vizinho, com aquele parente distante, em filmes, na televisão.

Até que um dia acontece com você.

Então acorda. Porque você é o outro, o vizinho, o parente distante de alguém.


Mas a ficha ainda não caiu. Acho que nunca cairá.

----


Post diretamente desenvolvido pelas idéias da Dona M.

Mas não sou eu. Ou você acha que Dona M. no mundo é só uma?

Ledo engano.


Valeu Mah. O que seria de mim nas noites de sexta e sábado (e pelo visto domingo) sem você?

sexta-feira, fevereiro 13

Metro.

O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos.
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente.
**



Tem horas que a gente se sente extremamente frustrados e inúteis por não poder ajudar aquelas pessoas que estão ali, do nosso lado, sempre, e nós simplesmente não podemos fazer nada.


Esse negócio de convicência social é uma coisa particularmente difícil.
Mas mais difícil ainda -apesar de toda a timidez que se tenha pra falar em público- é a convivência familiar.

Ou não sei. Vai ver nem todas são assim. Mas, essa 'dificuldade' latente você descobriu com uma especialista. Então pra você deve ser verdade.

Não importa. Esse segredo morreu naquele dia, naquela sala, daquela escola. Um tempo tão distante.
Será que é tão distante assim?

É simples. Não se pode contar aquilo. Por coisas muito menores você já ofendeu as pessoas que estão perto. Fisicamente perto.


----

- Você acredita que quando as pessoas têm pela outra um sentimento muito forte, elas estão conectadas de algum modo, mesmo que estejam muito longe?
- Umm. Não sei... Tem horas que acredito, tem horas que não.
- É porque hoje de tarde eu tive um pressentimento, e agora vejo que era verdade.


----




**O Anjo mais Velho - O Teatro Mágico

segunda-feira, fevereiro 9

Guy.

Parece que hoje

Só o que se vê

É violência e filmes de sexo na tv.


Mas onde estão os bons e velhos costumes que costumávamos ter?


---


Acho que se eu enfiasse uma agulha nas pálpebras hoje de manhã, sairia litros d'água.


É só a gente ir buscar apoio. E aí é crítica abaixo de crítica.

Por bem ou por mal. Mais litros de água.

Não importa.

Um mínimo de tato é impossível não se ter.


---

sábado, fevereiro 7

Esses dias tão estranhos...

Não sei porque, mas as férias sempre me cansaram.


Tudo bem, uns dias de descanso. Mas TRÊS meses ? ? ?

Sério, isso endoida qualquer um.

Agora pelo menos eu tenho mais uma coisa pra aprender. E to cada vez mais viciada no The Sims: família na 4ª geração, yeah baby ;*




I've become so numb,
I'm tired to be what I always have been...

quarta-feira, fevereiro 4

Print.

To tendo que me drogar bastante com músicas pra manter a sanidade.

Huh.



E na próxima encarnação, que fique registrado que quero nascer um lindo e despreocupado homem.

Despreocupado. E lindo.


Hoje é daqueles dias em que você queria estar dentro de um filme, ou seriado, ou coisa parecida. Pra ter a certeza de que suas frustrações logo logo serão resolvidas.

Mas por favor? Não me coloque numa novela.
Não quero não ter problemas existenciais.






Bom, eu queria dar algum presente ou algo assim em comemoração dos 1000 visitantes mas, não tenho dinheiro. Fato. Simples.

Então, valendo meus sinceros agradecimentos:

QUEM FOR O VISITANTE DE NÚMERO 1000 (MIL) PODE, POR FAVOR, TIRAR UM PRINT DA TELA E ME MANDAR DEPOIS?

Juro, gente, vou ficar super-feliz.


(^_^)

segunda-feira, fevereiro 2

Números.

Acho que dessa vez achei minha veia artística nos blogs que faço.

É porque dessa vez consegui chegar à espera de 1000 visitas e 100 postagens.

Isso é lindo pra mim *-*




Então, voltando à realidade, acho que já falei disso aqui, mas é inevitável que tudo se repita.

O tédio toma conta tranquilamente enquanto eu vejo as coisas que eu poderia fazer, mas fica aquela sensação de *que perda de tempo*


Ultimamente aliás, 75% das coisas têm sido com esse clima de desperdício.

Mas enfim, acho que isso tudo é questão de ponto de vista.





É. Tem muito tempo que eu não faço ninguém rir.