terça-feira, janeiro 26

Conhecendo a Dona M.

Eu fiquei muito impressionada quando me mudei pra Brasília e as pessoas de lá abreviavam as coisas como se isso fosse um ato de necessidade. Talvez aqui em Minas as pessoas abreviem também, mas terra natal nunca tem defeitos.
Ocorre que abreviação além da conta me irrita. Acho que eu já falei sobre isso aqui... Brasília é BSB, Matemática é Mat, etc, etc. Pra quê?
Tá certo que, pensando bem, as pessoas abreviam as coisas desde muito tempo. Na escola a gente aprende o clássico exemplo do Vossa Mercê.
Todas essas coisas me vieram na cabeça quando outro dia eu resolvi pesquisar meu nome na internet. Eis que estou eu lá pensando em qual posição meu blog aparece nas pesquisas e digito Dona M. na sessão de blogs do Google (tá, quem é que usa isso? mas enfim.) e, se não me engano, era um os primeiros.
Confesso que fiquei bem feliz, até que fui prestar atenção nos outros resultados e quase tive uma síncope.
O negócio é que, se vocês colocarem Dona M. lá, a única "pessoa" que aparece, por assim dizer, sou eu. A "outra Dona M." é a tia que nos visita uma vez por mês e na maioria delas não é bem vinda.
Caramba! Qual o problema das pessoas dizerem Menstruação?
"Ah! O nome é feio!"
Ok. Antigamente quando o povo era 100% purista e nem se sonhava em dizer esse tipo de coisa, até que eu entendo os milhares de apelidos. Mas pelo amor de Deus, né?
Talvez se eu não tivesso o blog eu também entenderia, mas preciso dizer que fiquei momentâneamente frustrada e nervosa e pensei: preciso desabafar isso.

Como se já não bastasse a tpm, agora tem também a Dona M.