sexta-feira, junho 27

O que eu quero dizer.

Nada a ver esse negócio.
Quero dizer, a pessoa cresce, vive a vida dela, tem as suas experiências. Ok.
Daí passam-se os anos e a sabedoria vira arrogância. Eu tenho que seguir regras e linhas imaginárias porque "é assim que é, é assim que o mundo faz" ? ? ?

E eu com o mundo, se eu sou o inverso desse neo-feminismo ou seja lá o nome que estão dando agora. Não aguento mais ver a Carrie Bradshow e suas amigas estampadas em todas as revistas/jornais/folhetins que circulam pelo país.

Atrizes a parte.
Personagens em questão.

Ok, elas "revolucionaram" o modo da mulher se expressar. É. Mas quem garante que o mundo tá melhor porque agora nós podemos discutir abertamente a preferência (ou falta dela) por sexo oral, vibradores, sexo, sexo, sexo?
Tenho minhas dúvidas sobre isso. Quando coisas íntimas viram coisas corriqueiras, a tendência é a banalidade.
Pois sim! As mulheres querem independência financeira, igualdade sexual; querem derrubar tabus milenares. É! Lindo! É o que as 4 queridinhas do seriado pregam por não sei quantas temporadas. Ninguém vê, obviamente, o óbvio.
Sim, eu consigo minha independência financeira, minha igualdade sexual. E por causa disso passo a noite com meia Manhattan, acredito em amor verdadeiro mas quero descobri-lo dormindo com quantos dorem necessários, me submeto a um relacionamento estressante, esqueço de usar um anticoncepcional (oi, 1 não, vários) ... Claro, claro.
Por isso eu vou ali agora mesmo pegar a próxima sessão. Tenha dó. Me poupe.
Só se for pra rir e matar a saudade do cinema e comemorar as férias.
Não pra refletir sobre conquistas de igualdade feminina.

Até mesmo porque, e aqui está um fato que ninguém (mulher) vai admitir:
Feminismo, neofeminismo ou seja lá o que, sinônimo de libertação, de igualdade. Mas as mulheres bem que gostam de certos privilégios.

Quero ver alistamento obrigatório pras mulheres também. Aí sim, vamos começar a falar de igualdade entre sexos.

Quero dizer.
Nada a ver esse negócio todo.
Eu tava aqui pra falar sobre sabedoria e arrogância e o texto vira opinião pessoal.
Nada a ver.

Ou você tem sabedoria, você vive, experimenta, e deixa os outros terem as próprias. Ou você se encara como "Deus lá e eu aqui, sei tudo que pode dar certo, sei tudo que você pode fazer."

O que eu queria dizer não tem nada a ver com feminismo. Mas tá aí pra quem entender.